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O que são correias e para que servem?

O que são correias e para que servem

As correias são itens fundamentais para o funcionamento de máquinas e outros equipamentos industriais que precisam de força para realizar suas atividades. Elas podem ser encontradas em formatos diferentes e devem estar em bom estado de conservação para um melhor desempenho. A seguir, saiba o que é, qual a função e como aumentar a vida útil das correias.

O que são correias? 

As correias são peças flexíveis, produzidas a partir de materiais maleáveis, como o termoplástico, o couro, a borracha, o tecido e o metal. Elas fazem parte do sistema de transmissão de força de máquinas industriais, veículos e outros equipamentos. 

É por meio das correias que os movimentos entre as demais peças do sistema de transmissão acontecem de forma sincronizada, em equilíbrio.

Para que servem as correias? 

As correias foram criadas durante a Revolução Industrial com o objetivo de acelerar os processos produtivos, uma vez que a peça é essencial para a utilização básica de máquinas fabris.

Junto com as polias, as correias têm a função de conferir força e potência à máquina onde está instalada, permitindo o movimento de rotação entre os eixos envolvidos nessa atividade.

As correias facilitam o trabalho dos aparelhos industriais, evitam a sobrecarga da máquina, reduzem o esquentamento e também os atrasos que podem ocorrer no processo produtivo em decorrência dessas alterações.

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Como as correias funcionam? 

As correias funcionam com a ajuda indispensável de outro acessório: a polia. Juntas, essas peças possibilitam a realização do movimento efetuado pelas máquinas industriais.

As polias também formam a base do sistema de transmissão de força e se movimentam a partir do funcionamento das correias, através do atrito entre as peças.

Outros mecanismos essenciais nesse sistema são as engrenagens que, assim como as polias, realizam seus movimentos com a ajuda das correias. As chamadas rodas dentadas equilibram a mobilidade dos eixos.

E, claro, não poderíamos esquecer dos rolamentos, também considerados fundamentais no sistema de transmissão. 

Os rolamentos produzem o movimento que acontece dentro das engrenagens e reduzem o atrito entre as peças, garantindo mais fluidez ao processo de transmissão de força. 

Quais são os tipos de correias? 

As correias são encontradas em versões diferentes, de acordo com a utilidade de cada uma delas. Confira os principais tipos disponíveis e suas características.

Correias em V

As correias em V surgiram como uma evolução das correias planas. Criadas no formato V ou trapezoidal, elas se encaixam nas polias que também possuem essa mesma estrutura.

As correias em V fazem uma distribuição melhor da carga transportada, reduzindo os desequilíbrios e desalinhamentos. Além disso, regulam a temperatura e também o ruído provocado pelo trabalho das peças no sistema de transmissão.

É uma correia forte, resistente, flexível e versátil, podendo realizar funções diversas dentro de uma unidade fabril. Além disso, a correia em V tem excelente durabilidade.

Correias planas 

Primeiro tipo de correia de que se tem notícia, foi amplamente utilizada nas unidades fabris no período da Revolução Industrial. Era fabricada em couro, material mais acessível naquela época.

As correias planas são muito úteis em situações de longa distância, embora não sejam tão eficientes quanto os modelos atuais, uma vez que desalinham com mais frequência, atrasando o processo produtivo.

Apesar da evolução das peças, as correias planas ainda são bastante utilizadas, especialmente no setor agrícola e no segmento de produção de bebidas.

Correias dentadas ou sincronizadas

Esse tipo de correia é o mais utilizado nas unidades industriais atualmente. Possui dentes ou sulcos em sua superfície, responsáveis pelo encaixe correto na polia, que também é adaptada para esse tipo de correia.

A diferença desse modelo para outros tipos é que a correia dentada ou sincronizada não precisa do atrito entre as peças para transmitir a força para a polia. 

A transmissão acontece com a ajuda dos “dentes” da correia, criados com este objetivo e que garantem total sincronismo entre as peças quando a ação é necessária.

Outra vantagem das correias dentadas é a melhor aderência das peças, resultando em mais potência e também em maior flexibilidade.

Como aumentar a vida útil das correias? 

O funcionamento regular da peça depende diretamente das suas condições físicas. Ou seja, ela precisa apresentar bom estado de conservação, sem desgastes ou falhas que possam atrapalhar a sua atuação.

A melhor forma de aumentar a vida útil das correias é agindo preventivamente, adquirindo peças de qualidade, de empresas que seguem padrões seguros de fabricação. Essas características vão interferir diretamente na durabilidade e na performance desses acessórios.

A mesma dica vale para a aquisição dos demais componentes do sistema de transmissão. Rolamentos, polias e engrenagens precisam ter boa procedência e, se possível, devem pertencer ao mesmo fabricante.

Outro ponto importante a destacar é a forma de utilização da correia, que deve acontecer com base na sua função específica e sempre em sintonia com as demais peças.

Por fim, temos a manutenção das correias, essencial para aumentar a sua durabilidade e a sua eficiência ao longo do seu trabalho. Essa manutenção deve ser realizada de forma preventiva, de acordo com as diretrizes do fabricante.

Durante esse monitoramento, o processo produtivo faz uma pausa e as correias passam por uma avaliação, em que são buscados sinais de desgaste, aquecimento e outros problemas que podem interferir no seu funcionamento.

Na ausência de orientação por parte do fabricante, o proprietário pode criar um cronograma de manutenção e contratar um profissional para fazer uma vistoria técnica. Nessa visita, pelo menos três pontos devem ser observados nas correias:

  1. A vibração: quando excessiva, a vibração contribui para o aumento da temperatura e para o desgaste das peças relacionadas;
  2. O balanceamento: fundamental para manter o equilíbrio da peça e prevenir desgastes;
  3. O alinhamento: reduz o desgaste da peça e de seus acessórios vizinhos, como os mancais, os rolamentos, as polias e as engrenagens. Também identifica a ausência de porcas, parafusos e demais peças de fixação, além de observar a presença de trincas ou rachaduras nesses componentes.

Quando feita com frequência, a manutenção das correias proporciona um melhor desempenho desses itens, maior durabilidade, menos custo para o proprietário da máquina e maior produtividade para o setor de produção.

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Quando trocar a correia? 

Durante a manutenção da correia, alguns defeitos irreparáveis podem ser encontrados. Nesses casos, a substituição é a única alternativa. Mas, como saber se já está na hora de trocar a correia?

No geral, é levado em conta o tempo de uso do produto, além da descoberta de falhas que não podem ser consertadas e que podem resultar em esquentamento, desnivelamento, ruídos intensos e outros danos.

Já no caso das correias dentadas, o recomendado é fazer a troca a cada 40 mil quilômetros rodados ou após 5 anos de uso, mesmo que o material não apresente defeitos visíveis.

Ter esse cuidado é importante porque, mesmo sem falhas aparentes e com a manutenção em dia, as correias perdem a eficiência, naturalmente, ao longo do tempo e a substituição confere mais agilidade à máquina.

Vale ressaltar que a substituição de uma correia implica na troca de todas as outras do sistema de transmissão. Não é recomendado “misturar” esses objetos, ainda que estejam em boas condições de uso.

É válido investir em correias, mancais, rolamentos, polias e engrenagens do mesmo fabricante. Assim, é mais fácil alcançar um padrão de fabricação que vai auxiliar no melhor desempenho desse conjunto.

Confira mais três dicas importantes sobre a vida útil das correias:

  1. Não combine correias com tempos de vida diferentes;
  2. Não misture correias de marcas distintas;
  3. Não faça remendos nas correias velhas.

Fazer emendas ou permanecer com correias antigas pode parecer um bom negócio no início, mas implica em consequências mais graves no futuro, como longos períodos de pausas na produção e custos mais elevados.

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Como escolher o modelo de correia ideal? 

Como vimos, existem tipos diferentes de correias. Na hora de escolher o modelo ideal para o seu maquinário, é importante avaliar a necessidade de cada dispositivo e o seu local de utilização.

As correias planas, apesar de serem mais antigas, ainda são muito úteis no setor agropecuário, oferecendo eficiência e custo mais baixo.

Já a correia em V é uma das mais usadas em todos os segmentos devido à sua versatilidade. Ainda assim, possui indicações específicas. Uma delas é o uso em sistemas de transmissão mais compactos, com polias mais próximas.

Ela ainda oferece transmissão de alta potência com um custo acessível. Também é uma alternativa interessante quando houver necessidade máxima de baixa vibração e nenhuma produção de ruídos.

Por fim, caso a sua prioridade seja a precisão dos movimentos e um processo produtivo muito mais fluido, uma opção eficiente são as correias dentadas ou sincronizadas.

Conte com a qualidade das correias da IMDEPA

Agora você já sabe o que são correias, qual é o seu papel no sistema de transmissão de força de máquinas e a importância de usar acessórios de boa procedência, uma vez que esse detalhe interfere diretamente na performance da peça.

A Imdepa tem um catálogo diverso de produtos, incluindo correias, rolamentos, mancais e outros acessórios com a qualidade que você precisa. Trabalhamos com marcas reconhecidas no mercado pela sua excelência.

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